Em um artigo publicado no Washington Post, Philip Kennicott argumenta que "a tecnologia mexeu nas linhas entre o público e o privado." O autor questiona se, em uma era de "individualismo radical" estimulado por nossa fascinação com a comunicação solitária, nossa compreensão e apreciação coletiva do espaço público e cívico não teria sido diminuída. Kennitott prevê que "uma coisa é certa: Viveremos em espaços mais lotados, e passaremos cada vez mais tempo nos interiores, encasulados em zonas climaticamente controladas com alguns bilhões de amigos mais próximos" à medida que a rápida urbanização se funde com a mudança climática.
Talvez estejamos entrando em uma nova era de individualismo radical, na qual a ideia de aproveitar o espaço público coletivamente esteja abrindo caminho para algo mais anárquico e carnavalesco. O silêncio já foi um dia valorizado como um sinal de sucesso em muitos espaços públicos, incluindo bibliotecas, museus e salas de concerto; a vitalidade de muitos desse espaços, hoje, é medida pelo ruído, agitação e risadas.
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